Protesto? Sinceramente, não consigo entender de que maneira votar em um analfabeto para Deputado Federal possa significar alguma forma de protesto. A "banalização de tudo", inerente ao mundo moderno (capitalista), já havia atingido pilares fundamentais da ordem social: a família, a crença religiosa, o valor da vida. Nada disso parece ter muita importância já há algum tempo.
O problema é que fica cada vez mais claro que o ato de votar, momento máximo da democracia, vem sendo encarado como uma festa, uma farra, uma brincadeira. Palco melhor não poderia existir: esqueceram que estamos na terra do samba, do futebol, do carnaval, da cerveja e das belas mulheres?
Não me entenda mal, leitor querido... não que eu deteste samba, futebol, carnaval ou aquela cervejinha merecida de toda semana. Belas mulheres então, como gostamos! O erro está em encarar de forma festiva momentos como esse, que decidem o futuro do MEU estado, do MEU PAÍS. É triste. É lamentável. É assim que é. E assim, de forma bienal, entra no calendário das festas tipiniquins a farra eleitoral. Viu? Deu samba!